sábado, 24 de setembro de 2011

Trenzinho Caipira

lá vai o trem com o menino
lá vai a vida a rodar
lá vai ciranda e destino
cidade noite a girar
lá vai o trem sem destino
pro dia novo encontrar
correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo mar
cantando pela serra ao luar
correndo entre as estrelas a voar
no ar, no ar, no ar.


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O Passo do Elefantinho

(informe o(s) compositor(es)
Quando ele nasce já é forte.
Mesmo grande é tão engraçadinho.
É bom, traz sorte.
Trate com carinho tudo aquilo.
E o fiozinho do seu cabelo
É bastante para conduzi-lo.

Veja como ele é bonitinho.
Olha o pêlo dele como brilha.
Lá vai, na trilha.
Olha o passo do elefantinho.
No circo em festa
ou na floresta
ele é sempre o bicho mais bonzinho.

Veja como ele é bonitinho.
Olha o pêlo dele como brilha.
Lá vai, na trilha.

Olha o passo do elefantinho.
No circo em festa
ou na floresta
ele é sempre o bicho mais bonzinho.

Ô BRUXINHA

Ô bruxinha bonitinha
Da vassoura de capim
Me carrega pros espaços
Abra os braços só pra mim
(2x)


Quem disse que as bruxas são feias
Alcéias, maméias e tal
Não sabem que nas luas cheias
Elas mudam o seu visual


E vestem camisas e meias
Que acham lá no meu varal
E depois cantam como as sereias
Fazem festa, alegria geral


Ô bruxinha bonitinha
Da vassoura de capim
Me carrega pros espaços
Abra os braços só pra mim
(2x)


Nós dois lá em cima sozinhos
Varrendo as estrelas do céu
Cá embaixo nossos amiguinhos
Fazendo o maior escarcéu


Os pássaros deixam os ninhos
As abelhas dão um tempo no mel
E assim cantam todos bichinhos
Viva a bruxa de capa e chapéu


Ô bruxinha bonitinha
Da vassoura de capim
Me carrega pros espaços
Abra os braços só pra mim
(2x)


Ô bruxinha bonitinha
Da vassoura de capim
Me carrega pros espaços
Abra os braços só pra mim
(4x)


Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

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FUI À ESPANHA

Fui à Espanha
Buscar o meu chapéu,
Azul e branco
Da cor daquele céu.

Ora, palma, palma, palma !
Ora, pé, pé, pé !
Ora, roda, roda, roda !
Caranguejo peixe é !

Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Lá no fundo da maré.

Samba, crioula,
Que veio da Bahia.
Pega na criança
E joga na bacia.

A bacia é de ouro,
Areada com sabão;
Depois de areada,
Enxuga com o roupão.

O roupão é de seda,
Camisinha de filó,
Touquinha de veludo
Pra quem ficar vovó.

Em coro, falando :

A benção, vovó !
A benção, vovó !


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FEITO BORBOLETA

Eu quero quero o canto de paz
O canto da chuva
O canto do vento
A paz do índio
A paz do céu
A paz do arco-íris
A cara do sol
O sorriso da lua
Junto a natureza comunhão
Eu to voando feito um passarinho
Ziguezagueando feito borboleta
To me sentindo como um canarinho
Eu to pensando em minha violeta
Eta, Eta, Eta, Eta, Eta bis
O som da cachoeira me levando
As águas deste rio me acalmando.


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COMER COMER

Quero acordar bem cedinho
Fazer um lanchinho
Laranja, café, leite e pão
Quero também chocolate
Iogurte, abacate
Biscoito, presunto e melão
Quero comer toda hora
Uma torta de amora
Bolinha de anis ou caju
Eu gosto mais de torrada
E uma baita fritada de carne de cobra e tatu
Eu gosto mais de torrada
E uma baita fritada de carne de cobra e tatu
Até de tatu?
De cobra faz mal!
Mas que comilão!
Nhão! Nhão! Nhão!

Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer

Quero comer no almoço
Um bife bem grosso
Polenta, batata e arroz
Prefiro carne assada
Banana amassada com leite
Sucrilho depois
Quero ensopado de frango
Sorvete, morango
Suspiro, pudim e manjar
Eu vou ficar numa boa
Comendo leitoa
Com broa depois do jantar
Eu vou ficar numa boa
Comendo leitoa
Com broa depois do jantar
Depois do jantar?
Será que vai dar???
Não vai agüentar!!!
1, 2, 3

Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer
Arriba!
Comer comer, comer comer, comer comer comer comer comer
Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer

Se eu não como, me dá nó nas tripas
Me ataca a gripe
Não posso dormir
Incha meus olhos
Eu fico tão fraco
Que até um mosquito
Vai me destruir
Se eu não como, não posso gritar
Não consigo falar
E começo a tremer
Eu como de uma só vez
A comida de um mês
Até minha barriga crescer
Eu como de uma só vez
A comida de um mês
Até minha barriga crescer
Comida de um mês?
Comendo outra vez?
De uma só vez?
1, 2, 3

Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer
Comer comer, comer comer, é o melhor para poder crescer

Chuva, Chuvisco, Chuvarada


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OBS.: SE ALGUÉM SABE OS AUTORES INFORME.

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BARQUINHO DE PAPEL


Se está chovendo, vou colocar
Meu barquinho de papel, pra enchurrada levar

Se está chovendo, vou colocar
Meu barquinho de papel, pra enchurrada levar

Não sei pra onde vai
Nem quando vai parar

Talvez pare ali
Talvez chegue ao mar .

AMIGO PLANETA


Amigo planeta eu não sei porque
Tem tanta gente que não cuida de você
Mas agora nós iremos te salvar
As crianças nunca vão te abandonar


Amigo planeta volte a sorrir
Sua beleza ninguém pode poluir
As estrelas e as noites de luar
As florestas e o verde-azul do mar


Vamos enfeitar nossa cidade
E acabar com a maldade
Que eles fazem com a natureza
Vamos com a força da amizade
Te levar felicidade
E derrotar toda a malvadeza


Amigo planeta eu não sei porque
Tem tanta gente que não cuida de você
Mas agora nós iremos te salvar
As crianças nunca vão te abandonar


Amigo planeta volte a sorrir
Sua beleza ninguém pode poluir
As estrelas e as noites de luar
As florestas e o verde-azul do mar


Vem! Vem viajar
Vem! Reviver
Vem! Vem ficar comigo


Vem! Vem brincar
Vem! De viver
Vem! Eu sou teu amigo


Amigo planeta volte a sorrir
Sua beleza ninguém pode poluir
As estrelas e as noites de luar
As florestas e o verde-azul do mar


Vamos enfeitar nossa cidade
E acabar com a maldade
Que eles fazem com a natureza
Vamos com a força da amizade
Te levar felicidade
E derrotar toda a malvadeza


Vem! Vem viajar
Vem! Reviver
Vem! Vem ficar comigo


Vem! Vem brincar
Vem! De viver
Vem! Eu sou teu amigo


Amigo planeta eu não sei porque
Tem tanta gente que não cuida de você
Mas agora nós iremos te salvar
As crianças nunca vão te abandonar


Amigo planeta volte a sorrir
Sua beleza ninguém pode poluir
As estrelas e as noites de luar
As florestas e o verde-azul do mar

RITMOS PARA PRIMAVERA



Um vento frio passou por aqui
Levantando a poeira do chão
As sementinhas adormeceram
Protegê-las veio um anão
Guardou-a durante o inverno
Nas profundezas da terra
Envolveu-a num sono profundo
Para acordá-la na primavera
E agora, lá fora, ouvimos um piu-piu
É um passarinho
O que será que ele viu?
Música:
Canta o passarinho para
anunciar que a primavera breve
vai chegar...



Caiu no chão uma sementinha
Uma semente pequenininha
Vieram os raios do sol dançando,
brincando, acariciando a semente chamando
Ela ficou muito feliz e contente
Mas foi ficando quente e mais quente
Põe-se à semente a lamentar:
“Não vem ninguém para me ajudar?”
Um ventinho sapeca que por ali passou
A semente numa gruta escura enfurnou
No chão frio e duro
Chorava a sementinha no escuro
Eis que São Micael apareceu
E a sementinha acolheu
Enterrou-a na terra quentinha e macia
Então feliz a semente sorria



No colo da mãe terra
A semente está dormindo
No escuro junto aos gnomos
Que dela cuidam sorrindo
Eis que um dia ela desperta
E começa a espreguiçar
Acha escuro lá na terra
E a luz vai procurar
Os raios do sol vêm chegando
E a plantinha acariciando
Vão passando bem devagar
Deixando ali uma cor a brilhar
Eis que se abre o botão da flor
Nos revelando perfume e cor



Um anão estava passeando
para o chão ia olhando
quando de repente parou
pois uma semente avistou
pobrezinha da sementinha
lá estava tão sozinha com muito cuidado
o anão a pegou e para o fundo da terra levou
lá arrumou uma linda caminha,
onde deitou a sementinha
muito tempo lá ficou dormindo
até que um dia o anão disse sorrindo:
"A sementinha está acordando,
ela está se espreguiçando
no escuro não quer ficar, a luz do sol vai
procurar, ela vai se esticando até que... ah!"
Duas folhinhas o sol ficou admirando.



Tantas estrelas, no céu, a brilhar
Tantas conchinhas brincando com o mar
Tantos carneiros no campo a pular
E passarinhos voando a cantar

Tantas abelhas fazendo zum-zum
E borboletas azuis a voar
Tantas gotinhas de orvalho na grama
Mãezinha, só uma eu tenho para amar


Fui passear no jardim celeste – giroflê, giroflê
O que fostes fazer lá – giroflê, giroflê
Fui colher as violetas – giroflê, giroflê
Para que servem as violetas – giroflê, giroflê
Para coroar nossas cabeças – giroflê, giroflê

Se encontrares com o rei – giroflê, giroflê
Eu tiraria o meu chapéu – giroflê, giroflê
Se encontrasses com a rainha – giroflê, giroflê
Eu faria uma reverência – giroflê, giroflê
Se encontrasses com o soldado – giroflê, giroflê
Eu faria uma continência – giroflê, giroflê
Se encontrasses com o diabo – giroflê, giroflê
Eu faria o sinal da cruz – giroflê, giroflê
Eu faria o sinal da cruz para te encontrar

Fonte: Todos os direitos reservados à Escola Jardim das Amoras

TEATRO DA PRIMAVERA


Naqueles dias, na floresta, reinava um profundo silêncio.

Não se ouvia o canto dos passarinhos, nem os grilos entre as folhas secas; o riacho deslizava pelas pedras. Apenas o vento frio brincava por lá. Quando ele vinha sacudia os galhos das árvores o levantava a poeira do chão; empurrava as nuvens para outras paragens. As plantas ressecadas estavam tristes e se queixavam do gado. A garoa e o orvalho ouviam seus apelos mas o frio ainda trazia a geada para ficar com ele.

Eis que, entre ventos frios e cortantes, penetrou pela floresta um gigante de longas barbas vestido com grossas meias e pesadas botas. Era o guardião do inverno.

O gigante enveredou por um caminho no qual já se podiam ouvir os sibilantes assobios do vento, que com sua força fria e cortante envergava até os mais resistentes galhos. E ele soprava por entre penhascos rochosos, abria fendas na terra seca, levantando as folhas caídas das árvores junto com espessas nuvens de poeira.

O gigante ia se aproximando e o vento, sentindo a sua presença, foi se acalmando, e juntos continuaram sua interminável caminhada.

Surgiu então na floresta o mensageiro da primavera.

Música:
Canta o passarinho para anunciar,
Que a primavera
Breve vai chegar

Rios e cascatas correm a cantar,
Que a primavera
Breve vai chegar

E os grilos alegres sempre a saltar,
Que a primavera
Breve vai chegar

E, nas profundezas da terra, as sementinhas, tão bem cuidadas pelos anõezinhos, acordaram ao ouvir aquela melodia.

As azaléias lançaram seus brotos e um passarinho cantou ao longe.

O gigante, continuando sua caminhada encontrou a seca que se arrastava vagarosamente pela estrada.

Por onde ela passava, as plantas perdiam o seu vigor, os riachos ficavam tristes, as borboletas e as abelhas procuravam outros lugares e as nuvens assustadas corriam para detrás das montanhas.

O gigante, na sua caminhada, levou a seca consigo.

Surgiu então, na floresta, o mensageiro da primavera.

Música:
Canta o passarinho...
Primeiras flores...
Azaléias...

Aquela melodia, aquecendo as sementinhas, foi com que estas buscassem a luz. As azaléias abriram suas primeiras flores na silenciosa floresta. E ouvia-se o canto de alguns passarinhos.

Porém, a noite chegou trazendo consigo a neblina envolta em espessos e cinzentos véus. E ela tudo encobriu.

As sementinhas e as florzinhas se aconchegaram novamente no seio da Mãe-Terra e lá os anõezinhos continuaram seu trabalho, fortalecendo as plantinhas.

Ao amanhecer o gigante passou pela floresta e levou consigo a neblina em sua interminável caminhada.

Uma brisa ligeira soprou entre as árvores. E com ela vieram tantas nuvenzinhas que encobriram o céu. E elas foram baixando e desceram até a terra.

E se escutou um pingo aqui, outro pingo ali. E depois eram muitos pingos, e mais e mais. Era a chuva que se derramava pela floresta. As árvores abriram suas folhas, a água desceu às profundezas da terra. O riacho cantou alegre e, rápido pulava pelas pedras. Soprou, depois, um vento forte e surgiu na floresta o mensageiro da primavera.

Música:
Desperta no bosque, gentil primavera
Com ela chegou o canto
gorjeio dos sabiás...
trá-lá-lá...

Com lindos trinados,
suaves e belos,
gentis vão os passarinhos,
saudando a primavera...
trá-lá-lá...

Parece que há festa,
é em toda a floresta,
o bosque está perfumado
com flores de manacá
trá-lá-lá...



o sol brilhou e a tudo iluminou: os passarinhos que cantava em revoada, as flores abrindo suas pétalas dando boas-vindas às borboletas, as abelhas que voavam de flor em flor, os grilos saltando entre as ramagens, os pequenos animais da floresta que saltitavam entre a relva.

Era a Mãe-Terra que, acordando do seu sono profundo nos trazia a PRIMAVERA.

Fonte: Todos os direitos reservados à Escola Jardim das Amoras